A produção de leite de vaca segue como um dos grandes destaques da agropecuária cearense, consolidando o Estado como referência no cenário nacional. Dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em 2023, o Ceará ocupava a 9ª posição entre os maiores produtores de leite do Brasil, com mais de 1,13 bilhão de litros produzidos.
Apesar da liderança de Pernambuco (7º) e Bahia (8º) na região Nordeste, as projeções para 2024 são promissoras. Especialistas acreditam que a produção cearense pode alcançar dois bilhões de litros, ultrapassando até o estado de São Paulo, que ocupa a 6ª posição no ranking nacional.
No entanto, mesmo com o aumento expressivo na produção, não há garantias de redução no preço do leite para os consumidores locais. Antunes Mota, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Ceará (Sindlaticínios-CE), destaca os custos envolvidos no setor como fatores determinantes para o preço final. “É cedo para dizer que o leite ficará mais barato em 2025, porque os custos dos laticínios dependem de diversos fatores, como mão de obra, energia elétrica e insumos”, explica o presidente.
A cadeia leiteira cearense é um importante pilar econômico, mas ainda enfrenta desafios relacionados ao equilíbrio entre produção, custos e preços. O crescimento previsto para 2024 traz otimismo, mas reforça a necessidade de estratégias que garantam a sustentabilidade e competitividade do setor.
Fonte: Instagram @diariodonordeste